quinta-feira, 19 de agosto de 2010

QUAL O TAMANHO DO SEU PAVIO? HUMMMMMMMMM...


Brincadeiras a parte, achei essa matéria do Bom Dia Brasil, excelente… afinal, conheço bem o tamanho do meu Pavio…. (eu disse PAVIO, Ok?)

Segue a matéria:

Às vezes, é preciso parar, respirar fundo e contar até dez. É o trânsito que não anda, a conta que atrasa, o trabalho que estressa. Poucos não se irritam no dia-a-dia das cidades, mas há limites. Nervosismo em excesso pode ser doença.
Tem remédio para curar o chamado “pavio curto”, porque os médicos dizem que essa é mesmo uma doença. Tanto que o Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior do país, vai tratar desse distúrbio.

Claro que todo mundo já teve uma explosão de raiva da vida. O problema é quando essas explosões se tornam repetitivas e incontroláveis. Cidade grande é sinônimo de estresse.

“Na rua, trabalhando, sempre tem alguém que dá uma ‘fechada’, uma ‘judiada’. Você passa e dá uma batidinha no retrovisor”, comenta um motoboy.

Irritação e descontrole – a vida moderna acelera os ponteiros do relógio e diminui os limites da paciência.

“Acabei de perder o ônibus e a minha calma”, diz um jovem.

“Passei duas horas da minha casa até o trabalho. A irritação é normal”, conta um senhor.

“Não dá, não tem condições”, reclama uma senhora.

Se você também acha que está à beira de um ataque de nervos é bom ficar atento, porque há um limite muito tênue entre sentir raiva e ter uma doença grave: o transtorno explosivo intermitente, conhecido popularmente como “pavio curto”.
O jornalista Marco Aurélio Santos até brinca com a fama que tem, mas o temperamento explosivo já lhe rendeu muitos problemas e inúmeros pedidos de desculpas.

“Depois eu compro presentes ou eu peço desculpas. É difícil eu achar que eu estava errado. Este é um fator que complica também”, diz o jornalista Marco Aurélio Santos.
A irritação só melhorou por acaso, quando ele começou um tratamento para emagrecer e precisou tomar remédios para diminuir a ansiedade.

“Isso acabou ajudando a me controlar mais e a ser mais tranqüilo. Os colegas de trabalho ficaram muito gratos e a namorada resolveu casar comigo”, conta o jornalista Marco Aurélio Santos.

Médicos do Hospital das Clínicas de São Paulo perceberam que essa irritação descontrolada está se tornando um mal da vida moderna e vão tratar os que sofrem com o transtorno explosivo.

“É aquele individuo que, mesmo sem premeditar frente a alguma situação na qual ele se sente ameaçado ou acuado, ele xinga, berra, grita, bate e destrói coisas. É agressivo ao extremo”, explica a psicóloga do Hospital das Clínicas de São Paulo, Maria Cristina Lahr.

As agressões externas intensificam a doença, mas não são a única causa. Entre os motivos, está o baixo nível de serotonina, um neurotransmissor que permite a comunicação entre as células do cérebro.

Quem tem o pavio curto pode perder totalmente os limites. O encanador José Canuto Carvalho sabe bem disso. Ele já cumpriu pena por agressão.

“Foi uma coisa de momento, uma coisa que você não pensa. Você pergunta: ‘Por que fiz isso’, mas já fez. Você perde os sentidos”, comenta o encanador.
O tratamento do transtorno inclui muita conversa e, se necessário, medicamentos. “Aprendendo a reconhecer esses impulsos e a lidar com eles, claro que ela pode chegar à cura. Por que não?”, afirma a psicóloga Maria Cristina Lahr.

Os pesquisadores acreditam que as explosões de raiva também podem ter causas hereditárias. Depois de se descontrolar, a pessoa se sente arrependida, mas pode perder a calma de novo no momento seguinte.
O transtorno explosivo intermitente, ou o popular “pavio curto”, ainda é pouco estudado pela medicina.

N.:E.: Tomem cuidado com seu Pavio! Quanto mais curto…. pior!!!

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