Memory: “Um novo dia”
30 de junho de 2011
Entre as músicas preferidas deste blogueiro na rica seleção da Música Popular Brasileira desponta “Chão de Estrelas”, de Silvio Caldas. Há muitas de Chico Buarque e outra seleção de Roberto Carlos.
Na música internacional continuo curtindo “Memory”, que tem uma melodia excepcional e uma letra maravilhosa. A história dela é marcada pelo romantismo.
O excepcional compositor inglês Andrew Lloyd Weber (O Fantasma da Ópera, Evita,etc) musicou uma série de poemas de T.S.Eliot, sobre gatos, para escrever “Cats”, um dos mais belos musicais da Broadway. O primeiro espetáculo data de 1981. Ficou em cartaz no mundo inteiro mais de 20 anos. A versão brasileira esteve em cartaz no Teatro Abril, em São Paulo, em 2010.
“Memory” não constava da versão original. Lloyd Weber compôs para sua amada Sarah Brightman, com quem estava casado na época, estrelar no musical.
A letra fala por si. Reanima os desesperançados, convida para uma nova vida, lança luzes sobre a escuridão, enfim traz oxigênio poderoso para qualquer situação adversa. Aqui, na voz da encantadora Elaine Page.
“Meia noite, nem um som da rua
A lua perdeu sua memória?
Ela está rindo sozinha
Na luz das lâmpadas
As folhas secas se recolhem aos meus pés
E o vento começa a se afligir
Lembrança, totalmente sozinha à luz da lua
Eu podia sorrir como antigamente
A vida era tão bonita
eu me lembro
Do tempo em que eu sabia o que era felicidade
Deixe a lembrança viver novamente
Todas as lampadas da rua
Parecem piscar
Um um aviso fatal
Alguém murmura
E as lampadas da rua se apagam
E logo será de manhã
Luz do dia, eu devo esperar pelo nascer do sol
Eu devo pensar em uma nova vida
E eu não devo desistir
Quando o amanhecer se aproximar
Essa noite será uma lembrança também
E um novo dia começará
Queimar os fins dos dias esfumaçados
O velho cheiro frio da manhã
As lampadas da rua morreram
Outra noite se acabou
Outro dia está nascendo
Toque – me, É tão fácil de me abandonar
Sozinha com uma lembrança
Dos meus dias no sol
Se você me tocar
Você entenderá o que é felicidade
Olhe, um novo dia começou.”
SEJAM BEM-VINDOS AO MEU BLOG! Nele pretendo guardar exemplos de todas as atividades que encontro na NET e de exemplos que deram certo ao longo desses anos como educadora. No meu BLOG pretende ser um ponto de partilha. Naveguem a vontade...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
FRIIIIOOOOO EM SANTA CATARINA! 2011. FOTOS, PAISAGENS, TEXTOS E POESIAS.
SC pode ter a maior onda de frio dos últimos 47 anos - 8/7/2011
Se houver cidades com temperaturas abaixo de zero hoje, serão seis dias consecutivos gelados, como aconteceu em 1964Deitado na cama quentinha, o garoto pergunta para a mãe:
– Está frio lá fora?
A resposta dela é sim. No dia seguinte, a mesma coisa. E no outro, de novo. Até que o garoto fica com a pulga atrás da orelha e dispara:
– E esse frio nunca vai acabar, mãe? Acho que nem a vovó sentiu tanto frio assim desde que tinha a minha idade.
Pode parecer exagero, mas o garoto não deixa de ter razão. Hoje, Santa Catarina deve bater um novo recorde histórico com relação ao frio. Se confirmada a previsão de temperaturas negativas, o que certamente ocorrerá na Serra, o Estado terá enfrentado a onda de frio mais longa dos últimos 47 anos.
Dados levantados por Leandro Puchalski, da Central RBS de Meteorologia, junto ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), apontam que desde julho de 1964 os catarinenses não enfrentavam uma onda de frio tão prolongada como essa. Naquele ano, o Estado registrou seis dias consecutivos de temperaturas negativas, com uma forte massa de ar polar atuando entre 18 e 23. A mínima de 1964, foi registrada em um mês que começa a lembrar a primavera: 3 de setembro, com -7,5ºC, em São Joaquim.
Depois, isso só foi acontecer 36 anos mais tarde, em julho de 2000, quando durante cinco dias houve uma onda de frio tão intensa que derrubou a temperatura para até -9ºC na mesma cidade.
Onze anos se passaram e, ontem, os catarinenses voltaram a tremer de frio cinco dias consecutivos. Ontem a mínima chegou a -7ºC em Urupema, -6ºC em São Joaquim e 3,8ºC em Florianópolis.
Se novamente houver temperaturas abaixo de 0ºC hoje, o que é bem provável, principalmente na Serra Catarinense, a onda gelada iguala-se ao recorde dos últimos 47 anos, ou seja, novamente seis longos dias gelados.
Quase meio século. Bem possível que a mãe do garotinho do início do texto muito intrigado com o frio e nada disposto a deixar o conforto da cama quentinha nem tivesse nascido e sua avó ainda fosse uma menina da sua idade fazendo o mesmo questionamento para a bisavó:
– Esse frio nunca vai acabar?
Marcas históricas
LAGES
1948
9 de agosto -6,2ºC
SÃO JOAQUIM
1955
31 de julho -8,1ºC
1960
25 de maio -7,9ºC
1961
16 de junho -7,2ºC
1963
6 de junho -8,2ºC
1964
3 de setembro -7,5ºC
1975
17 de julho -7,2ºC
1991
2 de agosto -10ºC
2000
14 de julho -9ºC
URUPEMA
2007
29 de julho -5,8ºC
2008
31 de maio -6,2ºC
2010
15 de julho -7,8ºC
16 de julho -7,7ºC
2011
29 de maio -4,1ºC
30 de maio -4,6ºC
2 de junho -4,7ºC
5 de junho -7,9ºC
28 de junho -9ºC
5 de julho -6,9ºC
6 de julho -6,6ºC
7 de julho -7ºC
URUBICI - MORRO DA IGREJA
2011
4 de julho -6,2ºC
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FONTE : jorn. PABLO GOMES,Epagri/Ciram e Inmet - Diário Catarinense, 8/7/2011.
AMANHECER CONGELANTE EM SANTA CATARINA
Ai que frio, arrepio, é do vento o assovio. Minhas imagens no vazio, quem se lembra do que viu? Do teu olhar me desvio, minha paz por um fio. Ai que frio.
Erika Auger
A natureza veste-se de branco,
Como os meus cabelos. O tempo gela.
Há em mim um silêncio frio que estanco.
Vejo a árvore desnuda da janela,
Como o meu coração sem teu afago.
Mas existe a poesia que trago
Cantada na solitude que vela.
Mardilê Friedrich Fabre
21/06/2011
Dias de Inverno
Era inverno, estava muito frio lá fora,
dentro de casa, eu olhava pela janela...
Via as pessoas andarem pelas ruas
exageradamente agasalhadas,
pálidas e tremendo estranhamente.
Eu nem lembrava mais como era o verão,
aqueles dias frios e nublados de inverno
me entristeceram profundamente.
Não tomaria outra decisão,
a não ser permanecer embaixo das cobertas,
para sonhar com os dias quentes de verão
e com as árvores e as flores da primavera,
que há muito tempo não via
naquela nova era.
Jéssica Beck
22/03/2006
Inverno
A temperatura está baixa,
o som do vento é agudo em alguns pontos.
Da boca sai uma engraçada fumaça branca,
da coberta sai um calor invisível.
Lá fora chove fino,
o movimento de pessoas é fraco,
a movimentação de carros é contida.
Os galhos das árvores dançam com o vento.
A lareira aqui dentro,
é quentinha como o quê.
O café da manhã reproduz o cheiro ótimo,
do bolo quente e do café passado.
As blusas tomam conta do corpo,
que já está quentinho,
porém ainda preguiçoso.
Os pés estão envoltos por uma grossa meia de lã.
O dia continua arrastado,
quase pedindo clemência,
ou querendo se recolher para dormir,
ou até querendo apenas um copo de café quente,
para se manter lá fora.
O olhar das pessoas continua condizendo...
Sim, frívolo leitor,
condizendo com a estação que imagino agora,
a estação de minha imaginação!
Os gestos são suaves,
a energia é muito poupada.
Livros bons aparecem junto ao sofá e ao edredom,
sem contar nos deliciosos arrepios na nuca,
que vem e vão.
Nenhuma aparência carrancuda,
apenas aparências cansadas e sentidas,
talvez sentidas “daquela cama”.
Pessoas rezando pelo seu rápido retorno ao quente lar.
Agora me vou entrar em outra aventura,
debaixo do meu edredom,
no meu sofá e com minha meia de lã nos pés.
Tomando meu café quentinho,
deleitando-me com o sopro gelado na nuca.
Jonathan Cunha
06/09/2010
QUE IMPORTA SE O INVERNO CHEGOU?
QUE IMPORTA SE O INVERNO CHEGOU?
Que importa se o Inverno chegou?
A Vida foi ontem mas também é agora
Que importa se o tempo passou?
Há sempre tempo para amar também nesta hora!
Há muita esperança em mim a acender
Ainda quero voar na largueza do céu
Das palavras minhas asas fazer
E voar neste sentir que Deus me deu.
Quero levar longe meu olhar de menina
Fazer do meu coração seara de trigo
Com papoilas rubras rompendo na neblina
Levar minha saudade e meu sonho comigo.
Nesta viagem onde é rainha a saudade
Levo também toda a vontade de viver
Hoje mora em mim a claridade
E sinto cá dentro o sangue ainda a bater.
Caminho de braço dado com a vida
Há muito que ficou para trás a Primavera
Me sangra ainda no peito me deixou ferida
Mas é o Outono que em segredo me desespera.
E neste Outono da vida que se colhe também
Toda a essência que em tempo se semeou
Se a Vida é o nosso maior bem
Que importa se o Inverno já chegou?
rosafogo
natalia nuno
rosafogo
18/11/2010
“MINHA TERRA”
Minha terra tem arrozeiras
E também canaviais
É uma terra tão fértil
Que dá gosto de se plantar.
Minha terra é pequena
Mas tem cascatas e corredeiras
Matas virgens e florestas
E também um rio belíssimo.
Minha terra é meu País
Onde estudo, trabalho e me divirto
Pois aqui vivem pessoas
Que se dedicam e são felizes.
Minha terra é o meu tesouro
Onde bate o meu coração
Vivendo na esperança
De um dia se eternizar aqui.
Minha terra é o meu próprio eu
Que vive a sorrir e a cantar
As belas paisagens que aqui encontro
Pra poder me vangloriar.
JC BRIDON - SANTA CATARINA
http://www.bridon.prosaeverso.net/publicacoes.php?categoria=7
Uma porta fechada de repente
deixou uma esperança diferente
parada sem saber aonde ir
do lado de fora...
O frio cortante que envolvia aquela noite
marcava o pensamento como açoite
não deixando uma única ilusão
todas elas prevenidas...
Não era primavera e nem verão
Marte sondava o céu na escuridão
ele se foi sem nem dizer adeus
partiu apenas...
Parecia até que ia voltar depois
que eu acordaria quando o sol nascesse
para perguntar: que pesadelo foi esse???
Mas não era sonho...
A realidade fustigou-me a alma
eu tentei sorrir, tentei manter a calma
encarei o mundo numa briga feia
nada adiantou...
Não virei o jogo, nem tampouco a mesa
nessa vida ganha quem chega primeiro
o amor não finge, ele é sempre inteiro
mas nem sempre vive...
Tere Penhabe
Itanhaém, 01/09/2003
O Inverno
No Inverno acendem-se lareiras
Lareiras que aquecem as pessoas
Pessoas que têm frio
Frio que apetece andar de cachecol
Cachecol e botas muito bonitas
Bonitas e amarelas
Amarelas e quentinhas
Quentinhas como as meias
Meias do Pai Natal
Natal vermelho e verde
Verde que não tem nada que ver com o nevoeiro
Nevoeiro é cinzento
Cinzento e triste.
Ema
O Inverno
No Inverno há presentes
Presentes debaixo do pinheiro
Pinheiro de Natal
Natal é alegria
Alegria de patinar
Patinar no gelo frio
Frio de Inverno chuvoso
Chuvoso é a cor do céu
Céu escuro e frio
Frio é tempo de usar roupas quentes
Quentes são as lareiras acesas.
Patrícia
Na minha casa cai neve
Neve branquinha
Branquinha como as barbas
Barbas do Pai Natal
Natal com presentes
Presentes bonitos e belos
Belos porque são brinquedos
Brinquedos muito alegres
Alegres como os meninos
Meninos desesperados
Desesperados para receber as prendas
Prendas com laços giríssimos
Giríssimos são os meninos
Meninos com aquelas roupas
Roupas tão quentinhas
Quentinhas estão as mãos, junto à lareira
Lareira com fogo
Fogo não é para o Inverno
Inverno só há frio
Frio como o gelo
Gelo transparente
Transparente como a água
Água para beber
Beber, para viver!
Francisco
No Inverno cai neve
Neve tão branquinha
Branquinha é a minha cadela
Cadela que está à lareira
Lareira que dá calor
Calor que é quentinho
Quentinho como o ar condicionado.
Bruno
No Inverno caem flocos de neve
Neve para andar de patins
Patins esquiam no gelo
Gelo para escorregar
Escorregar de trenó
Trenó que desliza velozmente.
Rafael
O Inverno é muito frio
Frio há lá fora, porque a neve é gelada
Gelada é a neve e o frio, quente é a lareira
Lareira da minha casa
Casa é muito quentinha
Quentinha é a minha camisola polar
Polar são as minhas luvas
Luvas, cachecol, gorro e patins
Patins da minha prima
Prima que é a Carolina.
Mafalda
O Inverno é frio
Frio está lá fora
Fora da minha casa
Casa muito quentinha
Quentinha é a minha caminha
Caminha não é fria
Fria é a rua
Rua muito escura
Escura e com neve
Neve cai do céu
Céu nublado
Nublado e com trovoada.
Carolina Marques
É tempo de…
Inverno frio
Frio com nevoeiro
Nevoeiro da rua
Rua do Pai Natal
Natal em paz
Paz no Natal em grande
Grande é o Pai Natal.
Rute
O Inverno
Do Inverno gosto eu muito
Muito porque há lareira
Lareira quentinha
Quentinha por ter fogo
Fogo que acende com madeira
Madeira da árvore
Árvore que está na rua
Rua fria e com nevoeiro
Nevoeiro onde não se vê nada.
Carolina Caeiro
O Inverno
No Inverno cai neve
Neve muito fria e branca
Branca da cor da geada
Geada que é muito má
Má é a escuridão
Escuridão da noite
Noite com frio
Frio para acender a lareira.
Diogo
O Inverno
O Inverno já chegou
Chegou a hora de ir para a escola
Escola com recreio
Recreio, joga-se à bola com frio
Frio, está lá fora, mas na sala está quente
Quente é a lareira acesa e está-se bem aqui
Aqui está quente, como ali
Ali e agora a dar-me um arrepio de frio
Frio é o Inverno gelado.
Inês
Lá fora cai a neve
Neve onde brincam todos
Todos brincam no Natal
Natal, época muito feliz
Feliz também é o escuro
Escuro é o trenó
Trenó que anda na neve
Neve onde as pessoas fazem um boneco.
André
Céu escuro está lá fora na rua
Rua fria com neve
Neve a cair
Cair são os flocos de neve no Natal
Natal muito feliz
Feliz é ter a família
Família toda reunida
Reunida e feliz.
Inês Catarina
Hoje está uma grande trovoada
Trovoada e muita chuva
Chuva e frio
Frio na rua
Rua, está um carro
Carro de cor preta
Preta é uma cor escura.
Vanessa
O Inverno
No Inverno fazemos o bolo-rei
Bolo-rei comido no Natal
Natal, juntos à lareira
Lareira aquece o corpo
Corpo como as mãos
Mãos onde se usam luvas
Luvas para andar de patins
Patins andam no gelo
Gelo põe-se no sumo
Sumo para beber.
Bárbara
Inverno frio
Frio e com granizo
Granizo e neve
Neve que cai do céu
Céu muito nublado
Nublado e com vento
Vento ouve-se lá fora
Fora está a menina
Menina que tem camisolas
Camisolas muito quentes
Quentes são as lareiras
Lareiras que queimam lenha
Lenha que vem do pinheiro
Pinheiro que dá pinhas
Pinhas há no pinhal
Pinhal na floresta
Floresta que tem animais
Animais selvagens
Selvagens e bonitos.
Carolina Fialho
Está frio lá fora
Fora de casa cai neve
Neve tem a rua
Rua também cheia de bonecos
Bonecos de neve
Neve apanha o Pai Natal
Pai Natal que traz presentes
Presentes que ponho ao pé da lareira
Lareira quentinha
Quentinha é a minha cama
Cama de flocos de neve
Neve a cair
Cair em cima dos meninos no gelo
Gelo há lá fora
Fora de casa há frio
Frio sente a minha mão
Mão com uma luva
Luva rota num dedo
Dedo geladíssimo
Geladíssimo é o meu gelado, mas queria-o quentinho
Quentinho está o meu corpo
Corpo que usa roupa
Roupa de Inverno.
Francisca
O Inverno chegou
No Inverno cai granizo
Granizo muito frio
Frio está lá fora
Fora cai neve
Neve muito fria
Fria como as casas
Casas sem fogueiras
Fogueiras que dão calor
Calor dão as camisolas
Camisolas que vestimos
Vestimos no Inverno.
Cristiana
O Inverno
No Inverno faz muito frio
Frio e geada
Geada que congela
Congela as flores
Flores transparentes
Transparentes são os granizos
Granizos que batem nos vidros
Vidros que ficam molhados
Molhados estão os carros
Carros que estão com neve
Neve e chuva muito frias
Frias estão as nossas mãos
Mãos que se enfiam nas luvas
Luvas que estão quentes
Quentes são as camisolas
Camisolas para nós vestirmos
Vestirmos com as meias grossas
Grossas são as calças
Calças que são compridas
Compridas são as cordas
Cordas para eu saltar
Saltar, fazem os sapos
Sapos que são verdes
Verdes já não estão as árvores
Árvores que estão a ficar murchas
Murchas estão as plantas.
Miguel
O Inverno é bonito
Bonito é ver a neve
Neve fria
Fria é a chuva das trovoadas
Trovoadas altamente luminosas
Luminosas são as luvas
Luvas quentinhas
Quentinhas são as lareiras
Lareiras acesas
Acesas estão as luzes da rua
Rua cheia de neve e chuva
Chuva e bonecos de neve
Neve na manhã de Natal
Natal feliz
Feliz Ano Novo
Novo trenó
Trenó amarelo e azul
Azul é o céu
Céu cinzento
Cinzento é o meu gorro novo
Novo Ano, novas surpresas
Surpresas fantásticas
Fantásticas e adoráveis
Adoráveis presentes de Natal e de Dia de Reis
Reis Magos
Magos são eles.
Leonardo
Convite
Por Cristina Baridón
Quando fizer muito frio
Faça chuva, neve ou granizo,
Vem comigo a minha casa
Quentinho está o meu piso.
Junto ao aquecedor,
Bebemos devagarinho,
Para aquecer alma e corpo,
Chocolate bem quentinho.
Brincaremos aos cowboys,
Desenharemos com ceras
E contaremos um coto
De fadas e de princesas.
Quando tiveres um tempinho,
Não esqueças, estás convidado!
Anda, vem brincar comigo,
Eu sou índio e tu... soldado.
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O Inverno
O Inverno começou, (mãos esticadas para a frente)
Tudo molhou... (mãos a abanar)
O vento soprou...(soprar)
O frio chegou... (braços cruzados ao peito a tremer)
E a mãe me agasalhou:
Com um camisolão! (vestir)
Umas botas! (calçar)
Um gorro! (colocar na cabeça)
E um blusão! (subir o fecho do blusão)
(in: Lourdes Custódio 2001)
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Chuva fria, miudinha
Um soldado de chocolate
derreteu-se com o calor
que saía da lareira.
Enquanto a cor se esbate
sente um calor maior
que o calor de uma fogueira.
E assim se fez a paz
sem um execito capaz
de não ficar derretido
com o calor apetecido
de uma noite invernia
chuva fria miudinha
ao sabor da ventania
que só amaina à tardinha.
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Velho
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
Vem de sobretudo,
Vem de cachecol,
O chão onde passa
Parece um lençol.
Esqueceu as luvas
Perto do fogão:
Quando as procurou,
Roubara-as um cão.
Com medo do frio
Encosta-se a nós:
Dai-lhe café quente
Senão perde a voz.
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
http://cantinho-da-miana.blogspot.com/search/label/inverno
Hiroshima pobre cidade
Num dia frio de inverno;
Muitos sentiriam no coração!
Como se estivessem no inferno;
Tamanha seria a destruição!
Ninguém ela irá poupar;
Cairá como um manto!
E quando se alastrar;
Ouviremos cada pranto!
Ela cobrirá toda cidade;
Deixando um efeito devastador!
E como uma tempestade;
Causará sofrimento e dor!
Marcas deixadas no corpo e na alma;
Roubando a felicidade!
Deixando um imenso trauma;
Por toda a eternidade!
Não podemos esquecer;
As conseqüências de tanta maldade!
Com as marcas terão que viver;
Em Hiroshima pobre cidade!
Inverno frio.
Outono colorido.
Primavera florida
com margaridas.
E no verão esquenta
o fogo da paixão .
Olhar distante,
perdido.
Sinto que ecoa
no meu coração
a desilusão…
Um grito de saudade,
que o meu peito invade,
nas quatro estações.
Saudade de você.
Não da para te esquecer.
Dia Frio de Inverno
Chego em casa e não te vejo
Procuro-te, não te encontro
Saio em desespero
Nas ruas, você não está
Onde posso te encontrar?
Faz frio. Sinto-me só
Sem você não sei viver!
Maré alta
Lua cheia
Brisa fria
Solidão
Navego em pensamentos
Ondas fortes arrebentam em mim
Tempestade em minha vida
Ventania em meu coração
O que fazer pra te esquecer?
Se o que me resta é a solidão!
Dia frio de inverno
Quando chegará o verão?
E de que adianta verão?
Se aqui em mim insiste a solidão!
Sem você tudo é frio
Faz gear meu coração!
Dia frio de inverno
Estou perdido na contramão!
Dia frio de inverno
De silêncio e solidão!
Evandro Villela
06-09-06
Nasceu o inverno
Um dia o sol ao nascer
Ficou triste com a despedida
De um bom amigo;
Naquele dia choveu...
Pois ele chorou
No céu escuro
Ele se escondeu;
As lágrimas do sol
Logo cessou
Pois seu amigo voltou;
Um dia o sol no entardecer
Ficou triste com a morte
De seu melhor amigo;
Naquele dia uma tempestade
Pois ele não quis ser consolado
E o céu escuro...
A lua em luto.
As lágrimas do sol
Não cessou...
Pois seu amigo não voltou;
Dia e noite choveu;
Sem ser consolado
Ele se escondeu...
Por meses em luto
O céu escuro dia frio
Assim nasceu o inverno.
de Marye Ferreira
Maragogi - AL - por correio eletrônico
Doce Inverno
Ora, ora
Que doce esse inverno
Que me cobre
No mergulho
Dos teus sonhos
Que coisa mais linda
Esse céu encoberto
Por doces estrelas
Brilhantes no deslumbre
Da tua pupila preta
E se eu te dissesse
Que nas flores enxergo
Tua beleza
E num vulto qualquer
Penso que és tu?
E se eu te dissesse
Que nas cores do inverno
Me encontro nos teus cobertores
Agarrada nos teus braços
E no teu doce encanto?
Ora, ora
Doce inverno
Dessa vida
Que me leva
Em pequenas entrelinhas...
Fernanda Fávero Alberti
Noite de Inverno
Em meu rosto,um leve sopro,
Leve pensamento,o alento...
Ora intenso,ora sereno,
Desfaz meu penteado,o vento...
Ofegante,distante,constante,
Em meu peito bate,a saudade...
És minha,nunca engana,
Faz-me deitar em tranqüilidade,a verdade...
De um lado ao outro,buscam em vão,
Meus olhos a lhe procurar,na rua...
Na noite, bela e desnuda,
Atraente e muda,a lua...
E em meu rosto, quando um leve sopro,
Trouxe um pensamento,inspirado pelo alento de ter você ao meu lado,
Como o vento que ora intenso,ora sereno,é a saudade,
Sinto tranqüilidade com a verdade de que meus olhos,não lhe buscam em vão,
Pois a noite muda e desnuda se desfaz com o alvorecer.
E por isso posso ver você,
Bela,atraente e muda,do outro lado da rua a me esperar.
Antônio Carlos Baena
Frio do Inverno (Participação)
Meu Deus! Que frio! Que inverno!
Será que estou mesmo vivendo?
O frio é demais meus pés estão congelados.
Será que não morri e estou no inferno?
Não, creio que não, na verdade frio esta o meu coração.
Ademais o inferno deve ser quente pra diabo
E se for quente mesmo como afirmam os que crêem
Por favor, que para lá me leve, quem sabe por ele serei amado.
Autor: (Américo Sidnei Rissato)
As Estações por Olavo Bilac
O Inverno
(Coro das quatro estações:) Cantemos, irmãs, dancemos!
Espantemos a tristeza!
E dançando, celebremos
A glória da Natureza!
(O Inverno:) Sou a estação do frio;
O céu está sombrio,
E o sol não tem calor.
Que vento nos caminhos!
Tragos a tristeza aos ninhos,
E trago a morte à flor.
Há nevoa no horizonte,
No campo e sobre o monte,
No vale e sobre o mar.
Os pássaros se encolhem,
Os velhos se recolhem
À casa a tiritar.
Porém fora a tristeza!
Em breve a Natureza
Dá Flores ao jardim:
Abramos a janela!
Outra estação mais bela
Já vem depois de mim.
Coro das quatro estações:
Cantemos, irmãs, dancemos!
Espantemos a tristeza!
E dançando, celebremos
A glória da Natureza!
Canções sobre o Inverno
5 Bonecos de neve
5 Bonecos de neve numa fila estão( mostrar 5 dedos)
1,2,3,4, 5 num montão.(mostrar 1,2,3,4,5 dedos)
Derretem ao sol e com um arzinho, (uma criança baixa-se e fica ajoelhada no chão)
Até pró ano e adeuzinho.(dizem adeus)
4 Bonecos de neve numa fila estão
1,2,3,4, che num montão.
Derretem ao sol e com um arzinho,
Até pró ano e adeuzinho.
3 Bonecos de neve numa fila estão
1,2,3,che, che num montão.
Derretem ao sol e com um arzinho,
Até pró ano e adeuzinho.
2 Bonecos de neve numa fila estão
1,2,che,che, che num montão.
Derretem ao sol e com um arzinho,
Até pró ano e adeuzinho.
1 Boneco de neve, 1 sózinho
1 che ,che, che, che num montinho
Derrete ao sol e com um arzinho,
Até pró ano e adeusinho.
O Inverno
O Inverno começou, (mãos esticadas para a frente)
Tudo molhou... (mãos a abanar)
O vento soprou...(soprar)
O frio chegou... (braços cruzados ao peito a tremer)
E a mãe me agasalhou:
Com um camisolão! (vestir)
Umas botas! (calçar)
Um gorro! (colocar na cabeça)
E um blusão! (subir o fecho do blusão)
(in: Lourdes Custódio 2001)
Adivinhas sobre o Inverno
Cachecóis
Protegem-te a garganta
Se no pescoço os enrolas,
Mais curtos ou mais compridos,
Podem ter listas ou bolas.
Gorros
Quando começa a fazer frio
Toda a gente vai comprá-los
Para estarem bem quentinhos
Nas cabeças vão usá-los
Luvas
No Inverno tenho frio
Nas mãos e nos dedinhos.
Adivinha o que os tapa,
Tê-los-ás “muito quentinhos”.
Calças
Cobrem as nossas pernas,
Os joelhos e os rabos.
As que são compridas
Chegam até aos sapatos.
Camisola
Tecidas com lã
Ou de forro polar,
A barriga e os braços
Te vão abrigar.
Educadores de infância nº31
Inverno
O Inverno começou
tudo molhou…
o vento soprou…
o frio chegou…
a mãe me agasalhou
com um camisolão
as botas, o gorro
e um blusão.
Mas eu, mesmo assim,
fiquei constipado
tive que ficar
em casa deitado.
O senhor Inverno
traz o frio à noite
e por culpa dele
eu fiquei doente!
A CIGARRA E A FORMIGA
A CIGARRA MUITO FACEIRA
VIVIA SÓMENTE A CANTAR
PENSANDO QUE A VIDA INTEIRA
FOSSE A ELA ABENCOAR
A FORMIGA INCANSÁVEL
PENSAVA SÓ NO PORVIR
PREPARAVA SEU ARSENAL DE ALIMENTO
PARA O INVERNO QUE HAVERIA DE VIR
UM DIA AS DUAS SE ENCONTRARAM
E COMEÇARAM A CONVERSAR
A CIGARRA PERGUNTOU A FORMIGA
O PORQUE DE TANTO LABUTAR
A FORMIGA RESPONDEU
NA VIDA HÁ TEMPO PRA TUDO
TU SÓ VIVES A CANTAR
SEM SE DAR CONTA DO MUNDO.
A CIGARRA ZOMBETEIRA
FALOU EM UMA CANÇÃO
TU TRABALHAS A VIDA INTEIRA
E NÃO SABES O QUE É DIVERSÃO.
TOLINHAS SÃO VOCES
QUE SÓ VIVEM A TRABALHAR
NÃO SABEM TUDO TEM A SUA HORA
TRABALHAM SEM DESCANÇAR
ENQUANTO VOCES TRABALHAM
EU CURTO A VIDA SORRINDO
NÃO ME IMPORTANDO COM NADA
E VOCE SEU TRABALHO VAI CARPINDO
CANTAR FAZ BEM A ALMA
CANTAR ALEGRA O CORAÇÃO
CANTAR E TUDO QUE SEI
CANTAR É PARA MIM UMA ORAÇÃO
O INVERNO CHEGOU COM FÚRIA
A FORMIGA TINHA PARA ONDE IR
A CIGARRA QUE CANTAVA MORREU DE FOME E FRIO
POIS NÃO TINHA PARA ONDE FUGIR.
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=21895#ixzz1QhW9RAkT
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A Margarida Friorenta
Written on Julho 1st, 2010 at 8:37 am by Historias Infantis 0 Comments
Era uma vez uma Margarida num jardim.
Quando ficou de noite, a Margarida começou a tremer.
Aí, passou a Borboleta Azul.
A Borboleta parou de voar. — Por que você está tremendo? — Frio! –
Oh! É horrível ficar com frio! E logo numa noite tão escura!
A Margarida deu uma espiada na noite.
E se encolheu nas suas folhas.
A Borboleta teve uma idéia: — Espere um pouco!
E voou para o quarto da Ana Maria. — Psiu! Acorde! — An! É você,
Borboleta? Como vai? — Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal. — O que é
que ela tem? — Frio, coitada! — Então já sei o remédio. É trazer a
Margarida pro meu quarto! — Vou trazer já!
A Borboleta pediu ao cachorro Moleque: — Você leva esse vaso pro
quarto da Ana Maria?
Moleque era muito inteligente.
E levou o vaso muito bem.
Ana Maria abriu a porta para eles.
E deu um biscoito ao Moleque.
A Margarida ficou na mesa de cabeceira.
Ana Maria se deitou.
Mas ouviu um barulhinho.
Era o vaso balançando.
A Margarida estava tremendo. — Que é isso? — Frio! — Ainda? Então já
sei! Vou arranjar um casaquinho pra você.
Ana Maria tirou o casaquinho da boneca.
Porque a boneca não estava com frio nenhum.
E vestiu o casaquinho na Margarida. — Agora você está bem. Durma e
sonhe com os anjos.
Mas quem sonhou com os anjos foi Ana Maria.
A Margarida continuou a tremer.
Ana Maria acordou com o barulhinho. — Outra vez? Então já sei. Vou
arranjar uma casa pra você!
E Ana Maria arranjou uma casa para a Margarida.
Mas quando ia adormecendo ouviu outro barulhinho.
Era a Margarida tremendo.
Então Ana Maria descobriu tudo.
Foi á e deu um beijo na Margarida.
A Margarida parou de tremer.
E dormiram muito bem a noite toda.
No dia seguinte Ana Maria disse para a Borboleta Azul: — Sabe,
Borboleta? O frio da Margarida não era frio de casaco, não!
E a Borboleta respondeu: — Ah! Entendi!
http://www.historiasinfantis.eu/a-margarida-friorenta/
Inverno
Este misterioso gelado.
Gostoso pra dormir
e ver televisão enrolado
Inverno
Usa-se bota e casaquinho
É quando o dia é mais curto
E a noite chega rapidinho.
Inverno
tudo tão geladinho
prefiro tomar chocalate
e ficar no meu cantinho.
http://mariazinhazinhazinha.blogspot.com/2009/06/inverno.html
BONECO DE NEVE
Enquanto a mamã esfregava
o frio dos pés
com rugas de Inverno prematuro
e o papá porque o era de corpo inteiro
puxava o pingo teimoso do nariz,
o menino brincava
porque sim...
Era por isso que a neve caía no quintal
e o menino desenhava
sobre o tapete branco
com um pau de giz
sem se dar conta que os riscos profundos
arrepiavam o pêlo
do Gató com assento
no Inverno
(No Inverno dos Gatós, claro está, que só começa
em Dezembro.)
Mas depressa se fartou:
fez um boneco de neve,
pôs-lhe o chapéu do papá a vapor
que o tornou ainda mais leve.
A vida é assim! – diz a mamã –
o que tem de ser será amanhã,
se não for hoje.
E foi aí que o menino percebeu
que o chafariz do boneco era uma cenoura
para acabar com o pinga-pinga do nariz do papá.
E teve de ficar sem pés, o boneco de neve,
que o menino os comeu com sabor a chocolate
por causa do Inverno frio
como espinhos de porco
nos pés da mamã.
Por essa razão é que o abominável boneco-tão-lindo
quis a vassoura da praxe
que o céu dos bonecos castigou
fazendo crescer no chapéu uma daquelas minhocas
que os adultos têm escondidas na cabeça
para certas teimosias.
Está visto que isso não aqueceu o Inverno
nos pés da mamã,
nem secou o chafariz do papá.
Ah! – suspirou o menino.
Que lindo que o boneco está!
O que ele não seria
se tivesse nevado de verdade.
Sousa Rutra
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